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Paiol Grande – Baú – Monjolinho

Quase virando para o vale do Monjolinho

A missão desta vez era procurar uma trilha que seguia do bairro Paiol Grande até o Monjolinho. Então…

Saindo da praça de São Bento do Sapucaí, seguimos Artur, Marcio Bruno e eu em direção ao bairro do Paiol Grande, em uma subida de 10km em asfalto. Após uma longa subida, chegamos à casa do Chico Bento, que é o início da caminhada para a Pedra do Baú e Ana Chata.

Riacho no Monjolinho, quase perto do asfalto

Resolvemos continuar por uma estrada de terra que seguia à direita da pedra, onde fizemos um downhill bem longo por uma estrada cheia de cascalhos. Nesta parte a trilha é bem técnica e você tem que tomar muito cuidado ou ir empurrando.

Não é uma das melhores trilhas da região, mas é um caminho inédito, com visuais dos vales que nós não conhecíamos. Então já valeu demais o rolê e ver o Marcio Bruno cheio de cãibras no final.

Equipamentos de Montanha – novembro

ESPN.com.br / Eliseu Frechou – Informação é o nosso esporte – Equipamentos de Montanha – novembro.

Review de equipamentos: Tênis 3X Snake, freio Pan Cake Ashima, Camiseta X-Sensor IF Solo e Sacos de Dormir Exosphere Deuter.

Grande volta do Serrano

Na tarde de ontem, eu e meu pai resolvemos procurar uma trilha que nos levaria do Bairro dos Serranos até Sapucaí-Mirím MG. Como não conhecíamos o caminho, dei uma olhada no Google Maps e como conhecia alguns pontos de referência, encontrei uma estrada que seguia este nosso objetivo.

Subida pelo Bairro do Campestre, em São Bento do Sapucaí SP

O primeiro trecho foi o mais cansativo, de uns 3 a 4km de morros onde o pedal era forte. As subidas acabaram logo na divisa SP/MG, onde começa a descida até o Bairro dos Pires em Sapucaí-Mirím MG  até o centro desta cidade. Essa descida é bem legal, começa num reflorestamento de eucaliptos e termina numa estrada.

Descida até o centro de Sapucaí-Mirím MG

Do centro de Sapucaí-Mirím até nossa casa foi tranquilo, mais ou menos 12km sem muito desnível.

Pai na pilotagem da magrela

Até o próximo rolê,

falou!

Mapa do rolê

Oficina de Mountain Bike com Carlos Cristóvão

Carlos Cristóvão

Oficina de Mountain Bike
com um dos melhores atletas brasileiros

Durante dois dias, Carlos Cristóvão ficará a sua disposição para que você conheça todos os segredos do Mountain Bike.
Campeão de diversas competições e professor de Educação Física, Carlinhos tratará nesta oficina dos seguintes temas:

1° dia
Mecânica – tipos e regulagens
Freios, pneus, câmbio, alinhamento, direção, corrente, ferramentas
Recomendações de uso

Pneu, freio, câmbio, suspensão, quadro, seleta, capacete, vestuário, sapatilhas, óculos, luvas, alimentação.
Navegação
Planilhas e ciclo computadores
Pilotagem
Postura, subidas e descidas, câmbio, frenagem, segurança, quedas.

2° dia
Prático de pilotagem

Local: Montanhismus – Estrada dos Serranos, km 2 – São Bento do Sapucaí – SP
Data: 19 e 20 de novembro, das 08h00 às 18h00
Turmas pequenas para melhor aproveitamento
Custo: R$ 300,00 (dividido em 2 vezes)
Inclui: instrução e alojamento em abrigo de montanha

Reservas: (12) 3971.1470
E-mail:contato@montanhismus.com.br

 

Currículo de Carlos Cristóvão
Graduado em Educação Física na Universidade de Taubaté
UNITAU/2006
Especialização em Ciência Aplicada à Atividade Física
Fisiologia do Exercício UNIFESP-EPM/2007
Cursando Nutrição na Faculdade de Taubaté
UNITAU/2011

Competições em 2010
Desafio da Mantiqueira de MTB – São Bento do Sapucaí/SP – Campeão
Campeonato Mundial de XC Master – BRASIL/2010 – 32º Colocado
Big Biker UP – Campos do Jordão/SP – 5° Colocado
Big Biker-2 Etapa Santo Antonio do Pinhal/SP – 5° Colocado
Big Biker-3 Etapa Taubaté/SP – 4° Colocado
Big Biker-4 Etapa – São Lourenço/MG – 3° Colocado
Campeonato BIG BIKER 2010 – 4º Colocado
POWER BIKE 2010 – 3º Colocado
Corrida de Aventura Haka Racer – São Bento do Sapucaí/SP – Campeão
1 Etapa Pedal Cup – São Bento do Sapucaí/SP – Campeão
2 Etapa Pedal Cup – Lorena/SP – Campeão
3 Etapa Pedal Cup – Pindamonhangaba/SP – Campeão
Campeonato Pedal Cup de Maratona 2010 – Campeão
VO2 Desafio da Serra de Campos – Campos do Jordão/SP – 5° Colocado
Pedal Cup – Pindamonhangaba – Campeão 2009

Outros títulos

Campeão dos Jogos de Aventura de Campos do Jordão à Parati- 2006
Vice-Campeão de Maratona – 2005
38° na Copa do Mundo de Mountain Bike – 2005
3° no Ranking Paulista de MTB – 2005
Campeão Paulista de MTB – 2004
Vice-Campeão dos Jogos Brasileiro Universitário – 2003
Melhor Atleta Brasileiro MTB 12 HORAS – 2003
Vice-Campeão Brasileiro de MTB – 2002
Melhor Atleta do Vale do Paraíba – 2002

Trilha do Sertão do Moreira – Campos do Jordão

Tijolo e Silvério no primeiro trecho de reflorestamento. Trilha agradável na floresta sombreada

Sábado passado, tive o privilégio de pedalar com os broters Luciano “Tijolo” Corrêa e Silvério Néry. O Tijolo é velho conhecido deste blog e biker assíduo de Campos do Jordão. Já o Silvério é o atual presidente da CBME (Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada) http://www.cbme.org.br e apesar de pedalar sempre em São Paulo, fazia tempo que não pegava uma trilha.

Pra sacanear a gente, o Tijolo escolheu uma trilha que levou quase o dia inteiro para cobrirmos os 30km. Saímos do Pico do Itapeva em diração ao Horto Florestal. A primeira parte da trilha é sussa. Estrada, trilha por reflorestamentos de pinus… só alegria. Aos poucos, a trilhas vai diminuindo e ficando mais esburacada e cheia de obstáculos, forçando-nos a empurrar as magrelas. Por uma penca de quilômetros foi assim. Contornando uma cerca que segue a crista que divida e aserra da Mantiqueira do Vale do Paraíba, após 1 hora de caminhada, chegamos a um topo dom 1.960m de altitude que é o ponto culminante deste percurso. Nossa sorte é que pelo mesnos essa parte é toda na sombra.

A trilha vai mudando a medida que o pinus fica para trás e a mata atlântica toma espaço. Ela diminuindo e ficando difícil de pedalar.

Silvério no trecho que campos após a floresta

 

Após este trecho, seguimos por um pasto, onde, para quem for repetir a trilha, um GPS será de grande valia, pois não há muitos pontos de referência a serem seguidos, e o capim alto dificulta a visualização por mais de 2 km. Neste trecho tomei um tombo no qual a bike travou num buraco e passou por cima de mim! Caracas! por sorte caí num tufo de capim e saí ileso. Ainda bem que os caras não viram, pois iriam me alugar o resto do dia.

Após a descida, entremos na trilha que margeia o rio Canhambora, já dentro do Parque Estadual de Campos do Jordão. Mais um rolê de 20 min e estamos no restaurante do Horto destruindo duas trutas do tamanho do prato. Dalí, seguimos pelo asfalto até Capivari, onde pegamos o carro do Tijolo e resgatamos o meu, que havia ficado no Itapeva.

Valeu Tijolo e Silvério pela companhia e prosa neste dia maravilhoso de perrengue pelos campos da serra.

Na trilha do Sapucaí, dentro do Horto Florestal. Nesta trilha é permitido bicicletas.

Pelos Campos do Jordão

Carneirinho carregando a bike num trecho de lama.

Ontem, a subida de pirambas foi em Campos do Jordão. Subimos Vitor, Artur e eu. Encontramos o Luciano “Tijolo” Corrêa e o biker (que também escala) Willian “Carneirinho”, no centro de Capivari, e de lá, começamos o pedal.

O início é pelo bairro Alto do Capivari, bem tranquilo, lindas casas e ruas asfaltadas entrecortadas por outras de terra. A trilha começa em uma sequencia de colinas onde Tijolo fez um tour virtual irado: http://www.vistapanoramica.com.br/visitavirtual/casa-redonda/tour.html confira que vale a pena, infelizmente nesse blog não há maneira de colocar direto, então acesse o link.

Tijolo preparando a imagem do Tour Virtual

Vitor Frechou nos campos

Artur Frechou na crista que antecede a floresta de araucárias, quase no Horto Florestal.

Depois dessa trilha, chamada de Casa Redonda, seguimos por outra batizada de 1.600. Downhill nervoso que chega no bairro da Ferradura e depois contorna uma linda floresta de araucárias, adentra a floresta e depois cruza alguns rios até chegar no Horto Florestal.

A trilha termina a poucos metros da entrada do Parque Estadual de Campos do Jordão. Dalí, seguimos mais 13km até Capivari, onde estava nosso carro. A trilha não foi longa, pouco mais de 30km, mas em vários trechos, é bem técnica. Se você não tem a manha, pode se quebrar nas descidas, pois há muitas pedras soltas, característica do solo da região. Desta vez saí ileso, ahahaha!

Na volta, comentei com os moleques que se nessas semanas que estamos levantando as trilhas, eles estavam notando que nossas pernas estão respondendo muito melhor, no que eles concordara. Para quem, escalador como eu, sempre se preocupou mais com a circunferência do antebraço do que das pernas, e treino significava muro de escalada, a mudança de esporte nestas semanas tem feito bem. Lógico que ainda estou na pegada, escalando 3 vezes por semana, mas o prazer de viajar rápido de bike tem nos motivado à pedalar e conhecer cada vez mais nosso quintalzão chamado Serra da Mantiqueira. Amanhã vamos pedalar de novo…. e domingo vou escalar. Issaaaaaaaaaaaaaa!

Floresta mágica de araucárias. Quase que eu me quebro nessa descida!

Martins / Mundo Novo – Gonçalves MG

Início do role

Ontem o destino foi Gonçalves, não tínhamos uma trilha definida, apenas um mapa que fomos descobrir que estava errado no meio do caminho. Existem muitas bifurcações que não constavam no mapa, e como ele não marcava a quilometragem, passamos batido por uma delas e só fomos descobrir 2km depois nos custando 4km a mais no percurso.

Tínhamos a informação que o Bairro Mundo Novo é um lugar bacana de se conhecer, porque é um povoado situado bem na Serra de Gonçalves. O Gabriel,  amigo biker de São Bento já havia feito uma parte desse rolê, mas ele saira do Bairro do Ribeirãozinho, o que lhe custou mais de 10km de subida forte. Nós preferimos sair do centro de Gonçalves.

O  caminho é muito bonito, começando por uma estrada bem arborizada com araucárias, e depois segue por uma região com colinas a perder de vista bem típica do estado de Minas Gerais. São muitas subidas e descidas, mas nada que não dê para fazer pedalando o tempo todo. Só numa delas tivemos ( eu e meu pai ) que descer da bike e empurrar, o Vitor conseguiu pedalar a piramba inteira.

Cachoeira dos Henriques

Mapa

Após uma hora de pedal chegamos à Cachoeira dos Henriques, que é bem legal para tomar um banho e se refrescar. Dali esticamos até o Martins e descobrimos que havíamos passado a bifurcação para o Mundo Novo. Não bastasse isso, uma das estradas não existia, segundo o pessoal do bairro. Sem ter o que fazer voltamos ao Henriques nos informando até o Mundo Novo. Felizmente achamos pessoas que nos informaram, caso contrário iríamos nos ferrar de novo, pois são muitas as encruzilhadas até Gonçalves.

Percurso bem arborizado com vários locais para descansar

A banda deu 23km e mapeamos tudo para facilitar a vida de quem for repetir este roteiro.

Rangão no final, mais que merecido no Restaurante Passatempo Slow em São Bento do Sapucaí

Volta do Pereiral

Paulão levantando poeira na trilha do Mané

Ontem, conhecemos mais três trilhas em Campos do Jordão. O Paulo Menezes havia nos comentado que “O” cara da região é o Jaime Alves, biker que pedala há mais de 20 anos e mora no Bairro do Pereiral faz 6 anos.

Com o Orlando, Vitor e Artur na barca, subimos a serra do bairro do Baú e chegamos na casa do Jaime antes das 14h00. O pedal começou pela famosa trilha dos Zóio Vermelho, que é bem técnica no começo, com muitas erosões que nos  impediram de pedalar boa parte do percurso.

Jaime na trilha do Zóio Vermelho

Ponto de saída, entroncamento das estradas do Baú e do Pereiral, já em Campos do Jordão.

A segunda parte é bem legal, pedalável e com trilha tranquila.

A segunda trilha foi a do Mané, que desce pacas, linda mesmo, uma das melhores que já fiz na serra. Depois de uns 2 km, emendamos na trilha do Detó, que é menor, mas igualmente bonita. Emendamos na estrada de terra que liga o Pereiral à Campista e seguimos morro acima.

O legal destas trilhas é que elas são todas bem sombreadas, o desnível nem é muito acentuado, e como a volta é pela estrada, dá pra pedalar de buenas.

Isso aí galera. Valeu Jaime e rapaziada, até semana que vem.

Orlando Mohallem aproveitando a sombra das trilhas deste circuito

Passando um charco na Zóio Vermelho

Cai não heim, Vitor!

Cai não heim, Vitor!

Não apavora que eu tô chegando. Vida de fotógrafo-cinegrafista-carregador de GPS não é fácil.

 

Pelas bordas de Minas

Orlando no reflorestamento logo após sairmos da estrada do Toldi

Hoje saímos sem destino. O amigo Marcio Prado, havia me comentado de uma trilha que saía perto do Pesca na Montanha, um ecoparque que fica na estrada que liga Campos do Jordão a São Bento do Sapucaí.

Partimos Orlando Mohallen, Vitor e eu, as 13h00 da sede da Montanhismus com as 3 bikes na Botinha, quer dizer, Doblò. Estacionamos no Pesca e seguimos sentido Luminosa, por uma estrada de terra bem batida e muito arborizada. Lindas vistas e o frescor da mata eram entrecortados por alguns trechos desmatados, e num deles, o Orlando pode distinguir o visual da Pedra da Chita, de mais de 2000m de altitude.

Vitor fazendo amigos pelo caminho

Vale de Luminosa, pouco antes de sairmos da estrada que leva até esta vila.

Orlando no single track na crista de uma montanha na qual pedalamos mais de 1km

Ladeira maldita!!!!! Felizmente é pequena.

Na descida para Luminosa, o Orlando teve a excelente idéia de seguir por uma quebrada que nos levou, um quilômetro à frente, à um single track beeeeem bacana. A trilha entrou numa floresta de pinheiros e depois de mata nativa, passamos por uma cabana semi-construída-abandonada e logo em seguida, uma estrada maior. Desta estrada, um downhill “pra sortar os freio” nos despejou na estrada que une o Bairro da Campista em Campos do Jordão à Piranguçú. Alí, o odômetro marcava 10km. Mais 12km e chegamos ao carro. Linda trilha. Valeu parsas!

No final do rolê, um pneu furado nos forçou uma parada. Leve sempre uma câmara extra.

Córrego da Foice / Quilombo

Saímos do centro em direção ao Bairro Córrego da Foice, que fica no município de Gonçalves. A idéia hoje era mapear uma trilha fácil de no máximo 3 horas.

Saindo da praça de São Bento, andamos 6km na estrada de terra que segue a SP-42 e entramos em uma estrada de paralelepípedos que dá o acesso ao Bairro do Quilombo.

Quase no final da estrada de terra.

Seguindo em cerca de 15 minutos por esta estrada, iniciou a subida num pasto à direita da estrada.

A trilha ainda é pouco batida e é preciso pular cercas para completar a missão de chegar a nosso destino que é o Quilombo. A partir dai é necessário abrir seu próprio caminho no pasto.

No alto da montanha, cruzando a cerca para descer o Vale do Quilombo.

O último trecho do Bairro do Quilombo até o centro é asfaltado e não passa de 2km até a praça do centro da cidade de São Bento do Sapucaí.

Descida no pasto.

Falo ai galera, até a próxima.